Cidades satélites é um nome que se dá para as regiões administrativas localizadas no entorno de Brasília. Elas não têm autonomia política e por isso, são dirigidas por administradores nomeados pelo governo local. Originalmente, foram planejadas para serem núcleos urbanos e para funcionar como cidade dormitório. Depois que Brasília ficou pronta o elevado preço dos terrenos do plano piloto empurrou os mais pobres para cidades satélites evitando assim a concentração da pobreza no interior do plano piloto.
As cidades satélites não possuem industrias e contam somente com serviços básicos de educação, saúde, comercio e lazer. A maioria da população ativa que reside nas cidades satélites trabalha no Plano Piloto onde a qualidade de vida é superior, a renda da população é maior e a maioria dos jovens estuda em escola particular. Esta população consome horas diárias em deslocamentos entre o local de moradia e o local de emprego.
O nível socioeconômico nas cidades satélites oscila, em algumas como Taguatinga e Ceilândia somos aproximadamente 65% das famílias tem renda de cinco salários mínimos e somente 17% de alunos em escolas privadas, já as cidades de Samambaia e São Sebastião tem um nível socioeconômico inferior com 60% das famílias com renda menor que 2 salários mínimos e apenas 0,4% dos estudantes em escolas privadas.
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